Acipg repudia mais uma morte na BR-376 e cobra urgência nas providências | aRede
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Acipg repudia mais uma morte na BR-376 e cobra urgência nas providências

A entidade levanta dados alarmantes sobre o histórico de acidentes registrados na rodovia

O acidente ocorreu na última segunda-feira (28)
O acidente ocorreu na última segunda-feira (28) -

Lucas Ribeiro

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A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), em nome de sua presidente Giorgia Bin Bochenek, da diretoria e dos mais de 2,2 mil associados, manifesta seu veemente repúdio ao trágico acidente com morte registrado mais uma vez no trecho da BR-376, desta vez na segunda-feira (28), reforçando a necessidade urgente de intervenções efetivas para evitar novas vítimas.  

O acidente ocorreu na última segunda-feira (28)
O acidente ocorreu na última segunda-feira (28) |  Foto: Marcio Lopes/aRede.
  

A Acipg, que já havia se pronunciado recentemente sobre os riscos constantes nessa rodovia, lamenta profundamente a perda de mais uma vida e presta suas sinceras condolências à família e amigos da vítima. A entidade reforça que não se calará diante da inércia dos órgãos responsáveis e continuará pressionando por soluções que garantam a segurança viária na região.  

DADOS ALARMANTES REFORÇAM A URGÊNCIA DE AÇÕES - Conforme levantamento realizado pela diretoria de Transportes da Acipg, liderada por Ricardo Schechtel, os números evidenciam a gravidade da situação:  

- 36 acidentes registrados em 2024 apenas na Av. Presidente Kennedy (sentido Curitiba), sendo que 20 deles tiveram como causas principais:  

  - Ausência de reação do condutor  

  - Reação tardia ou ineficiente do condutor  

  - Velocidade incompatível (dados da PRF).  

- 2.179 infrações por excesso de velocidade no km 491 (sentido Curitiba) entre janeiro e setembro de 2024, distribuídas da seguinte forma:  

  - 2.084 motoristas transitando até 20% acima do limite;  

  - 615 motoristas transitando entre 20% e 50% acima do limite;  

  - 20 motoristas transitando mais de 50% acima do limite;

  - Desse total, 247 infrações foram cometidas por caminhões.  

Diante desses números, a Acipg já solicitou um estudo de viabilidade sobre o radar instalado no local, questionando sua eficácia e possíveis ajustes necessários para evitar acidentes, em vez de apenas multar.  

HISTÓRICO DE ALERTAS E COBRANÇAS - A Acipg já havia alertado repetidamente sobre os riscos desse trecho, inclusive em reuniões com o Governo do Estado, DER e concessionárias, destacando o fluxo intenso de caminhões e os problemas de sinalização e fiscalização. O diretor de Agronegócios da Acipg, Edilson Gorte, também questionou publicamente a eficiência do radar instalado, que pode estar contribuindo para situações de risco, especialmente em trechos de descida.  

EXIGÊNCIAS DE MEDIDAS URGENTES - Ponta Grossa, como um dos principais entroncamentos rodoviários do país, não pode continuar sendo palco de tragédias evitáveis. Por isso, a Acipg exige:  

  - Revisão imediata do sistema de fiscalização eletrônica no trecho, com análise técnica independente;  

  - Melhoria na sinalização e engenharia de tráfego para evitar frenagens bruscas e colisões;  

  - Aumento da fiscalização ativa pela PRF e concessionárias, além de campanhas educativas;  

  - Resposta formal dos órgãos responsáveis (DNIT, DER, PRF e concessionária) sobre as medidas que serão adotadas.  

A Acipg seguirá mobilizada, acompanhando de perto as respostas dos órgãos competentes e lutando por melhorias que salvem vidas.

SÉRIE DE REPORTAGENS - Desde o ano passado, o Grupo aRede vem realizando uma série de reportagens sobre a necessidade de intervenções imediatas no traçado rodoviário de Ponta Grossa, alertando as lideranças políticas e empresariais do município que a omissão pode resultar em mais óbitos. É necessário a busca de soluções imediatas para os perímetros urbanos das avenidas Souza Naves (BR-373); Presidente Kennedy (BR-376); e Senador Flávio Carvalho Guimarães (PR-151). Todos esses seguimentos rodoviários concentram grande fluxo de veículos. São chamados corredores das riquezas e do agronegócio, com ligações diretas aos portos de Paranaguá e Santa Catarina.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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